Ser um na árvore,
ser a sombra que assombra
como a fome na escuridão das raízes,
ser o tronco e a seiva
ou não ser nada no esconderijo
do lenho
que virou madeira
para o meu telhado,
ou um trono nobre
que faz as cercas para o gado,
que não vira a mesa do acaso...
Madeira,
vira papel que escrevo agora
vira o piso do meu tablado
que vira casca e a lasca,
o símbolo de uma nação;
a cruz ,
da redenção,
para uns,
ou da discórdia
para quem ardeu na fogueira...
Ser nó da madeira?
Que importa,
sobre o capuz
nada é imperdoável...
LUCIANO FRAGA
Livremente inspirado em trabalho do artista plástico Ruela.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
LENDA UMBILICAL
Diario do Sonho quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
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