Na solidão,
a poesia, mordendo
entre
os sopros não compreendidos dos amantes,
é uma aparição desalmada e desesperada na alma,
desabrochando as tristezas aos borbotões.
No verão
a poesia nos convida,
em fluxos invernosos
a extrapolar serões e assassinar beijos.
A poesia então,
crua
cresce
a desafiar o cantar surdo
de todos os lares.
E potente,
a poesia,
nos chama
a beber o veneno do silencio e
matar para sempre o amor.
No silencio do nada,
a poesia
expulsa para longe de si,
o gosto amargo da felicidade
e dorme o sono da flores,
ouvindo as canções soturnas e delicadas.
E lá fora um desalento, um insistir...
E lá fora um insistir, um desalento...
ronaldo braga
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
a poesia
Diario do Sonho sexta-feira, 19 de setembro de 2008
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