Posso dizer meu nome, minha idade, o que faço e quais são meus planos para o futuro.
Isso me faria apresentável?
Arqueira por excelência, as palavras são minhas flechas.
Tanto podem salvar, como matar.
Tenho a juventude fresca na pele, os sonhos de uma criança e os desejos de uma mulher.
Elemento ar.
Aprendi que a solidão pode ser bela, já não me assusto mais com ela.
Gosto de calcinha branca, de algodão.
Não gosto de feijão, tampouco carne.
As massas se esparramam melhor em minha boca.
Tenho seios de pêra, com bicos claros.
O céu é meu teto para o que for.
Detesto gente que fala o trivial!
Mau gosto, novela, mortadela.
Musiquinha de caminhão de gás ao telefone quando se espera ser atendido.
Gente que ostenta, que acredita que ter é ser. Meu riso é largo.
E a palavra meu ofício.
@ Orelha do meu livro MULHER DE MINUTOS
monica montone
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
@ Orelha do livro MULHER DE MINUTOS de monica montone
Diario do Sonho quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
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1 Responses (Leave a Comment):
Muito bom.
Abraço,
Daniel
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