segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Ao nada

interminável vontade de nada mais fazer. Articular palavras sem buscas concretas. Sem prazos sem metas. Como esfera rolante em gramas baixas, sinto que as redes me aguardam mais cedo ou mais tarde. Banho-me de conforto num dia em que a sabotagem quer distância de mim. Nas primeiras horas de uma segunda feira recomeço a labuta e obrigo a ação a não mais ser exata. Absoluta certeza do vazio, me entrego ao nada e ouço a noite na espera do amanhã.


mvchiev
matheus vianna

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